quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pesquisa no Nordeste reconhecida internacionalmente

A revista Science Magazine de 2 de dezembro, publicou reportagem que começou e terminou por Macaíbas, no Rio Gande do Norte, onde fica o IINN - Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra -, mais conhecido como Centro do Cérebro, implantado pelos neurocientistas Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro.

A reportagem destacou também, entre outras, as pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Petrobras e da Amazônia.

No entanto, a mídia brasileira, exceto o Correio Brasiliense, ignorou-a solenemente, enquanto cientistas que torcem pelo sucesso do Brasil a festejaram. A Science, ao lado da Nature, é a mais prestigiosa revista de ciência do mundo. Pior fez a Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo —, que proibiu a sua agência de divulgar a proeza brasileira na Science. Acontece que a USP, Universidade de São Paulo, caiu 84 posições no ranking!

Veja mais no blog Viomundo:
USP cai 84 posições no ranking mundial
http://www.viomundo.com.br/denuncias/usp-escada-abaixo-cai-84-posicoes-no-ranking-mundial.html

Pesquisa mostra que há três tipos de elefantes

Agência FAPESP – Um novo estudo realizado por pesquisadores norte-americanos e britânicos revelou que existem duas espécies de elefantes na África e não apenas uma, como se acreditava até agora.

Através da genética, pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (Estados Unidos), da Universidade de Illinois (Estados Unidos) e da Universidade de York (Reino Unido) mostraram que, na África, o elefante das savanas e o elefante das florestas mantiveram-se separados por vários milhões de anos, constituindo-se em espécies tão diversas quanto, por exemplo, homens e chipanzés.

Os resultados do estudo foram publicados na revista de acesso aberto PLoS Biology. Os cientistas compararam o DNA de elefantes modernos da África e da Ásia ao DNA extraído de duas espécies extintas: o mamute e o mastodonte.

"A partir de agora temos que tratar os elefantes da floresta e da savana, para fins de conservação, como duas unidades diferentes", disse Alfred Roca, professor do Departamento de Ciência Animal da Universidade de Illinois.

"Desde 1950, todos os elefantes africanos têm sido conservados com uma só espécie. Agora que sabemos que os elefantes da savana e da floresta são dois animais muito diferentes, a prioridade para fins de conservação deveria ser dada ao elefante da floresta", disse.

Diferença paquidérmica
http://www.agencia.fapesp.br/materia/13224/divulgacao-cientifica/diferenca-paquidermica.htm